terça-feira

Intercâmbio em Cork desafia brasileira com o sotaque forte e marcado do interior da Irlanda

A escolha pela cidade surgiu depois de uma ampla pesquisa sobre outros países e muitas conversas com amigos e intercambistas.


Estudante da VISION na escola CEC em Cork: Rosana ROSAR

Atualizado em 09/02/2015 às 22:20:41 - Dublin Para Brasileiros

Foto: arquivo pessoal

Foi quando o vento da Irlanda começou a ficar mais gelado que Rosana Rosar, 29 anos, desembarcou para sua primeira experiência cultural na Europa. Natural de Lages, Santa Catarina, e moradora de Joinville, no mesmo Estado, desde 1999, ela sabe o que são baixas temperaturas e clima chuvoso - uma vantagem para encarar logo na chegada o inverno irlandês. Mas Cork sabe desafiar bem quem não é local – os próprios irlandeses dizem não entender quem é natural da cidade porque o sotaque é mais “cantadinho” e a pronúncia de algumas letras e palavras é bem diferente.

Dificuldades a brasileira já esperava encontrar nessa sua experiência e, por isso, encara o desconhecido com otimismo. “Já passei por todo tipo de ‘perrengue’. Desde comprar uma carne cara com gosto horrível até quase sentar no meio-fio e chorar quando fui visitar um quarto para morar e o dono estava entregando as chaves para outras pessoas. Mas a cada dia que passa, sinto-me mais adaptada e contente com minha decisão”, conta Rosana reforçando que a saudade de casa e das pessoas que ama é grande, mas que o aprendizado durante o intercâmbio é constante e enriquecedor.

Os caminhos até a Irlanda



O Brasil e a América Latina sempre estiveram presentes nos roteiros de viagem da brasileira que também já investiu duas semanas no Uruguai para estudar espanhol.

O interesse pelo inglês veio depois disso, em 2014 - ano que ela considera de grandes mudanças. “Depois de seis anos trabalhando num jornal diário decidi conhecer um pouquinho mais do mundo. A Irlanda permite conhecer outros países da Europa e Cork foi a escolhida por ser uma cidade com menos brasileiros, ter custo de vida um pouco mais baixo e boas opções musicais/culturais”, explica ela. 

Apesar do pouco tempo longe do Brasil, Rosana já percebeu como o futuro é incerto: “meu plano inicial é ficar um ano no exterior. Meu curso de inglês termina em junho e, depois disso, conseguindo trabalhar aqui ou em outra cidade, permaneço na Irlanda até novembro. Mas depois que você sai da sua zona de conforto seu horizonte se abre”.


Foto: arquivo pessoal

Descobrindo Cork


Ao sul da Irlanda, a segunda maior cidade do país tem uma rica história ligada à cultura e à literatura. O clima é bem típico do país -  bastante molhado com temperaturas que não são extremamente baixas (média das mais baixas é de 1ºC), mas também não aumentam muito no verão (média das mais altas fica em 18ºC).


Foto: WikiMedia

“Gosto da cidade, das pessoas, dos artistas de rua, dos pubs, do frio e até nevar eu já vi aqui!”, diz ela ao falar das primeiras impressões da cidade. Sobre a quantidade de brasileiros em Cork, ela revela que encontrou mais gente do que esperava: “Acho ótimo ter conhecidos brasileiros e já fui ajudada e ajudei várias pessoas do meu país. A única coisa é que, para mim, não dá para andar só com brasileiro se não eu, que já não amo inglês, acabo praticando pouco o idioma”.

A segurança e tranquilidade da cidade são destacadas por Rosana. Confira algumas dicas da intercambista para quem pensa em escolher Cork como sua casa no exterior.

Transporte


 Acho o transporte aqui caro – cerda de €2 a passagem – mas se você for estudante pode comprar um passe semanal ou mensal e usá-lo de forma ilimitada. Se quiser ir para o pub e voltar para casa de madrugada reserve o dinheiro para o táxi, porque não tem ônibus depois de 23h15, 23h30”.

Saúde


“Qualquer consulta para conseguir um antibiótico custa €50. Você também vai ter que pagar pela medicação e tudo que usar se for internado, por exemplo. Se você vier no inverno e tiver problemas respiratórios no frio, como eu, recomendo fazer um seguro estudantil particular”.

Emprego


“A situação de empregos para estrangeiros também é complexa. Conheço várias pessoas que estão trabalhando, mas várias, como eu, que ainda não conseguiram emprego. Em geral é difícil combinar os seus horários de aula com os horários dos empregadores. E tudo fica ainda mais complicado quando seu nível de inglês é básico. O conselho que eu dou é o seguinte: venha preparado e com dinheiro para se manter nos primeiros seis ou sete meses. Depois disso, de férias da escola e com o inglês afiado, arrumar um emprego parece uma tarefa menos complicada”.


Foto: arquivo pessoal

Por Marciéli Palhano

quarta-feira

Active Language

A escola Active Language & Learning está localizada na cidade de Dun Laoghaire, que fica a 15 minutos de DART do centro de Dublin,



Fundada em 1989, a Active Language Learning (ALL) oferece programas de alta qualidade em um ambiente amigável e muito receptivo. A escola é bem organizada e bonita e as salas são bem equipadas.
O prédio da escola tem uma vista fabulosa para o mar e dispõe um terraço onde os alunos poderão conversar durante o intervalo e se deliciar com a paisagem. O prédio é todo equipado com internet e Wi-Fi.

Outra vantagem que a escola possui é a troca de professores. Nas primeiras duas horas de aula, você tem um professor e após o intervalo, outro. Assim há a possibilidades de aprender de diferentes formas.
Os professores são altamente qualificados. Temos a certeza de que esta opção será uma valiosa conquista para quem quer estudar e aprender o Inglês de forma rápida e com alta qualidade


Cork

Cork, a segunda maior cidade da República da Irlanda, nos convida para uma experiência muito mais irlandesa do que a capital, Dublin.
Localizada no sul da Ilha, Cork é conhecida por sua arquitetura arrojada, harmonizando perfeitamente o novo e o antigo, e pela diversidade de programas culturais de alta qualidade e de ótimas opções de lazer. São diversas lojas de diferentes grifes, shopping centers, museus, cinemas, parques e instituições de ensino de ótima qualidade.
Em Cork, você vai poder aprender Inglês em um ambiente multicultural dinâmico e acolhedor. Os Corkoleums (habitantes de Cork) são amigáveis e alegres, e é sempre um prazer conversar com um deles em um Pub ou na rua.
Uma das grandes vantagens de se estudar e morar em Cork é o pequeno número de brasileiros na cidade. Isto, de certa forma, contribui para que você conheça pessoas de outras partes do mundo e assim enriqueça a sua experiência de intercâmbio.
A cidade de Cork é estratégicamente posicionada para que você tenha fácil acesso a diversas atrações turísticas, além das principais cidades irlandesas e outros países da Europa. Não deixe de visitar o Castelo de Blarney, com seus mágicos jardins, passear pela cidade portuária de Cobh, última parada do Titanic ou explorar Kinsale onde é possível experimentar o melhor da culinária irlandesa. Você ainda pode pegar um Ferry (barco) para a França, País de Gales, Escócia ou Inglaterra.
Para quem procura uma ótima opção para uma experiência enriquecedora, com toda a facilidade de uma cidade grande em um clima de interior, Cork é, sem dúvidas, a melhor pedida.